DIA 06 DE JANEIRO, É O DIA DOS 3 REIS MAGOS
BALTAZAR, MELCHIOR ( ou BELCHIOR ) , e GASPAR
A referência “a visita dos Magos” encontra-se assim descrita em Matheus:
“Onde está o Rei dos Judeus recém-nascido? Com efeito, vimos a sua Estrela no Céu surgir e viemos Homenageá-lo”. (Mt 2,1-3ss.; cf. Lc 2,1-7).”
Ao passo que o Povo Judeu rejeita o Salvador nascido em seu seio.
Os Padres da Igreja vêem no outro o símbolo da realeza de Jesus; no incenso, a sua divindade; e na mirra, a paixão de Cristo.
(Ns 24,17ss.; cf. também Isaías 49,23; 60,5s.; Salmo 72, 10-15).
Foi também nessa altura que se decidiu separar a Epifania do Natal, que passou para o dia 25 de Dezembro.
No início, os Reis Magos eram representados quase sempre por dois, quatro ou seis personagens e unicamente como Magos.
O número três só ficou estabelecido a partir do Séc. IV.
O louro e jovem Gaspar representa os Semitas da Ásia, cujo bem mais apreciado é o incenso, Símbolo da sua Divindade, e Baltazar, negro e com barba, identifica-se com os filhos de Cam, os Africanos, que entregam a mirra, em alusão à paixão e ressurreição.
A Estrela de Belém é relembrada situando-a tanto na representação do Presépio como na ponta da Árvore de Natal.
BALTAZAR, MELCHIOR ( ou BELCHIOR ) , e GASPAR
Segundo a tradição, os Reis Magos eram três: Gaspar, cujo nome significa “Aquele que vai inspecionar”; Melquior, que quer dizer; “Meu Rei é Luz”; e Baltazar, que se traduz por “Deus manifesta o Rei”.
Tudo indica que os Magos eram Sábios procedentes da Babilônia.
A referência “a visita dos Magos” encontra-se assim descrita em Matheus:
“Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram Magos do Oriente a Jerusalém, perguntando:
“Onde está o Rei dos Judeus recém-nascido? Com efeito, vimos a sua Estrela no Céu surgir e viemos Homenageá-lo”. (Mt 2,1-3ss.; cf. Lc 2,1-7).”
A intenção do Evangelista é mostrar que os pagãos, os gentios, os Povos que viviam além das fronteiras de Israel, reconhecem Jesus como Rei-Messias.
Ao passo que o Povo Judeu rejeita o Salvador nascido em seu seio.
Outro incenso e mirra simbolizam as riquezas e os perfumes da Arábia, oferecidos como Tributo ao Rei dos Reis, Jesus.
Os Padres da Igreja vêem no outro o símbolo da realeza de Jesus; no incenso, a sua divindade; e na mirra, a paixão de Cristo.
Na adoração dos Magos cumprem-se as profecias messiânicas:
Eu vejo – mas não agora, eu contemplo – mas não de perto:
um Astro procedente de Jacó se torna Chefe, um Cetro se levanta, procedente de Israel.
(Ns 24,17ss.; cf. também Isaías 49,23; 60,5s.; Salmo 72, 10-15).
A origem da Comemoração do Dia de Reis leva-os há muito tempo atrás.
Segundo a Primitiva Liturgia, no dia 6 de Janeiro Celebrava-se a Comemoração do Natal, da Epifania ou manifestação de Deus, o Batismo de Jesus e o Milagre das Bodas de Canaã.
Só a partir do Séc. V é que a adoração dos Reis Magos começou a ser Celebrada no Ocidente.
Foi também nessa altura que se decidiu separar a Epifania do Natal, que passou para o dia 25 de Dezembro.
O número três só ficou estabelecido a partir do Séc. IV.
Os nomes pelos quais hoje são conhecidos surgiram apenas um Século depois e até o Século VI não se encontram registros do título de reis.
No Séc. XVI foi introduzido o traço racial, aparecendo pela primeira vez um Baltazar preto.
Os três Reis foram identificados como Sem, Cam e Jafé, os três filhos de Noé, que segundo o Antigo Testamento, representavam as três raças que Povoavam o Mundo.
Desta forma, Melchior, o ancião de cabelos brancos, simboliza os Herdeiros de Jafé, os Europeus que oferecem ao Menino Jesus um presente de ouro que testemunha sua realeza.
O louro e jovem Gaspar representa os Semitas da Ásia, cujo bem mais apreciado é o incenso, Símbolo da sua Divindade, e Baltazar, negro e com barba, identifica-se com os filhos de Cam, os Africanos, que entregam a mirra, em alusão à paixão e ressurreição.
A Bíblia relata como uma Estrela guiou os três Reis Magos desde o Oriente e indicou o lugar onde se encontrava o Menino Jesus ao deter-se sobre o Presépio.
Muitas são as teorias que tentam explicar este Milagre. Entre elas, está a de que se tratava do brilhante Planeta Venus, da passagem dos Cometas Halley ou Hale-Bopp, de uma Super-Nova, uma ocultação da Lua…
Uma das hipóteses mais aceitas foi a proposta por Johannes Kleper em 1606. Segundo este Astrônomo, tratar-se-ia de uma rara tripla conjugação da Terra com os Planetas Júpiter e Saturno, passando o Sol nesse momento por Peixes.
Esta conjugação apresenta-se aos olhos do Observador Terrestre como uma só estrela muito brilhante.
Outra hipótese mais recente é a de que se tratava de uma Nova Estrela brilhante observada próxima da Estrela Theta Aquilae.
A Estrela de Belém é relembrada situando-a tanto na representação do Presépio como na ponta da Árvore de Natal.
Márcio Nicolace.
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