Uma versão faria remontar a festa, nada menos que aos tempos de Petronio, que no seu "Satyricon" descreve certas funções pagãs que aconteciam numa zona campestre nas cercanias de uma gruta: em 44 d.C.; tais funções teriam sido santificadas com a construção, no lugar onde elas se realizavam, de uma igreja em honra de N. Senhora que foi chamada de "Piedigrotta".
Atualmente, a festa acontece no mês de setembro e dura três dias e três noites; todo o povo vai às ruas cantando, rindo e comendo.
O desfile de carros alegóricos se realiza nas ruas principais da cidade, enfeitadas com as mais reluzentes luminárias, as mais lindas flores e repletas de bancas onde se vende de tudo. No meio da noite não há mais lugares nos restaurantes típicos; é a hora do banquete. Ao alvorecer os clamores e as luzes se apagam com o refrão da última canção para reaparecer com as primeiras estrelas.
Esta festa é um acontecimento turístico, que ultrapassou os confins da Itália, e a canção napolitana, talvez a mais bela e melodiosa das canções, contribuiu para manter viva a lembrança de Napoli no mundo inteiro.
Marcio Nicolace
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